Translate

segunda-feira, fevereiro 17, 2014

Aposentadoria, comece a guardar dinheiro com urgência.




A maioria das pessoas que hoje tem acima de 40 anos de idade não foi treinada adequadamente na gestão de suas finanças. Nascemos em uma época que o Brasil atravessava uma ferrenha ditadura militar. Boa parte dos pais deste período não haviam aprendido a fazer o controle financeiro. Viveram um milagre econômico que, de fato, não ocorreu e por conta disto não orientaram seus filhos na direção da realização financeira.
Aprendemos que devíamos trabalhar para manter a família. A educação em si nunca foi uma diretriz estratégica do País, quem dirá a educação financeira. Somos reflexo de uma era repleta de inconseqüências e voltada apenas para a manutenção da vida e nosso modelo de aposentadoria era baseado na previdência social.
Quero te dar um conselho e posso dizer que o aprendi a duras penas, depois de quase ir à bancarrota financeira. Poupe, poupe obstinadamente. Você já deve ter ouvido dizer que devemos reservar 10% do nosso salário para a poupança eu, porém, recomendo o seguinte poupe mais, poupe 20%, 30% do seu salário. Outra dica que dou é: poupe primeiro e depois pague suas dívidas. A poupança deve ser o item principal da sua gestão financeira e não deve ser feita com as sobras do salário.
Aos poucos, conforme você vai se habituando a ter dinheiro, diversifique suas formas de remuneração, ampliando seu leque de opções em investimentos. A palavra de ordem é diversificar. Não fique preso a uma única fonte de renda. Isto pode ser o seu fim.
Você pode mais, se começar cedo. Se não começou cedo, comece agora. Faça acontecer diferente em sua vida. Ame ganhar dinheiro honestamente. Motive-se a ganhar dinheiro de tal sorte que esta ideia seja um hábito em sua vida.
Sinta em seu coração que a arte de ganhar e guardar dinheiro só trará benefícios e o fará ajudar a si próprio e a muito mais pessoas no mundo.
Se você já viajou de avião, já deve ser ouvido uma das recomendações das comissárias de bordo: “Em caso de despressurização da cabine, máscaras cairão. Coloque primeiro em você e depois em crianças e/ou deficientes que estejam ao seu lado”. Este é um indicativo claro que, para zelar por outros, nós devemos estar protegidos e bem.

Assim é com a prosperidade financeira. Fique bem, poupe, invista, diversifique suas fontes de renda, diversifique seus investimentos e esteja atento ou atenta a pequenas despesas, mantendo uma lista de gastos diários, até mesmo aquele inofensivo cafezinho.

domingo, fevereiro 16, 2014

O impulso para voar



Um pequeno fracasso, às vezes, pode ser o impulso para você voar.
 

Paulo Gaudêncio escreveu um excelente livro chamado: Minhas razões, Tuas razões. Ele trata basicamente de relacionamento homem, mulher, de casais. Na essência ele expõe o motivo básico da divergência de opinião e dos problemas de relacionamento no casamento, a necessidade de ter razão sempre.
Se extrapolarmos este conceito para vida cotidiana, nas mais diversas formas de relacionamentos diários, poderemos verificar que esta necessidade de ter razão, sempre, é mais comum do que se possa imaginar.
Isso acontece nas empresas, nos relacionamentos chefe e subordinado, namorada e namorado, marido e mulher, pai e filho, mãe e filha e assim sucessivamente. Na essência todos nós temos razões sempre e em todas as nossas questões. A dificuldade nasce quando nos deparamos com o outro. Este outro, também dono de suas razões, pode dificultar a aceitação das nossas razões e nós, que não somos flor que se cheire, também dificultaremos a aceitação das razões alheias.
É muito comum encontrarmos pessoas que sempre e sucessivamente necessitam ter razão. Quando isto não acontece, cria-se um problema muito sério e esta pessoa tenderá, em curto prazo, guardar aquela informação negativa, até que tenha a possibilidade de confirmá-la ou demonstrar que tinha razão.
O grande desafio de quem tem esta necessidade é tomar contato com esta atitude, pois, certamente, são atos inconscientes, tão arraigados na mente, que muito dificilmente a pessoa reconhecerá a necessidade de mudança.
A necessidade de ter razão é aliada à necessidade de controle. Andam de mãos atadas e precisam ser trabalhadas de modo a garantir uma melhora na qualidade de vida de quem a sente. A necessidade de controle torna a pessoa escrava de seus hábitos. Nada passa, sem que ele ou ela, de alguma maneira precise saber, mesmo quando já não lhe diz respeito. Gera um sofrimento imperceptível que, com o passar dos anos, transforma-se num peso quase que insuportável e pode transformar a pessoa, na fase mais idosa de sua vida, mais ranzinza tornando difícil a convivência consigo e com parentes e amigos mais próximos.
De mãos dadas com a necessidade de ter razão sempre, encontramos aquele que sente a necessidade profunda de não ter razão nunca. Isso mesmo, não ter razão nunca. Esse é processo curioso que confirma o ditado popular: para toda a panela existe uma tampa. Este é o caso e normalmente os dois se encontram; aquele que necessita ter razão sempre com aquele que não que não quer ter razão nunca.
É o encontro do algoz com a vítima e ambos se complementam. Vivem uma vida inteira de relacionamento, nutrindo-se no aspecto negativo da existência e, ao final dela, muitas vezes, definem indevidamente este relacionamento como karma.
A vida para ambos os tipos pode se tornar insuportável e sem nenhuma qualidade, na medida em que toda a potencialidade de um estará submissa à potencialidade do outro. Neste momento o algoz se transforma em vítima e vice-versa. Aquele que quer ter razão e aquele que não quer se encontram e criam um círculo vicioso incontestável que poderá resultar numa existência infeliz e sem perspectivas. É literalmente um jogo, conforme descreve Eric Berne.
Aqui há um desafio duplo, porém com o mesmo investimento de energia. Há uma primeira necessidade: tomar conhecimento do fato das necessidades, ter ou não ter razão. Esta é, verdadeiramente, a primeira necessidade. É preciso considerar, como dito no início, todos têm sempre razão, todos. Abrir mão disto é deixar de querer compreender a existência, é perder a oportunidade de dar um mergulho profundo na busca do conhecimento pessoal.
Vale investigar as causas da omissão em se posicionar e também as causas daquele que é zeloso demais em seus posicionamentos. Vale a pena buscar o ponto de equilíbrio entre estes dois tipos de comportamentos e encontrar força para, de um lado, calar quando o impulso de ter razão se aproximar e, por outro lado, falar, quando o impulso de se omitir se fizer presente.
Deixe fluir a vida, diante das tuas razões. Liberte-se desta necessidade e perceberá que há muito aprendizado nas relações humanas quando se permite que sua alma dialogue com a alma do outro. O encontro com o outro, não importa quem ele seja, pode ser um encontro fora do tempo convencional, pode ser uma oportunidade de crescimento e de ampliações de horizontes.

sábado, fevereiro 15, 2014



Pague mensalmente seus cartões de crédito. 

Cartão de Crédito é um grande instrumento criado pela humanidade e que gera infinitos negócios em todo o globo terrestre durante o dia todo, todos os dias. Facilita o acesso ao crédito, torna ágil os processos de compra e, sem burocracia, libera empréstimos em curto prazo e ainda tem a possibilidade de parcelar o pagamento.
Esta facilidade inimaginável na época das nossas bisavós tem seus lados maravilhosos e também o outro que se não for bem orientado pode arrasar a sua vida, o endividamento.
Com o cartão de crédito você consegue se programar melhor para realizar suas compras, pode utilizar o crédito em um momento de aperto financeiro, quando o salário não foi suficiente para pagar todas as contas, entre tantas outras facilidades.
Como citei acima, o endividamento pode ser um problema muito sério se o cartão de crédito for mal administrado. Por isso se empenhe para que todos os meses a fatura seja quitada na totalidade. Não entre jamais no crédito rotativo, certamente ele fará você entrar em falência financeira.
Se, eventualmente, você entrar no rotativo em um determinado mês, no seguinte se esforce para quitar a fatura na totalidade.
Faça o sugerido pela propaganda: “Cartão de Crédito, use-o a seu favor"!

Paulo Lima

quinta-feira, setembro 26, 2013

O Agora! O que podemos aprender com a vida.




A vida é feita de momentos. Ao serem vivenciados, vão se somando e vão tomando a forma de significados. É no tempo e no espaço que esses momentos cheios de significados vão se fortalecendo e, de uma maneira aparentemente natural a vida vai acontecendo.
Quando vivemos baseados no tempo e no espaço, tornamo-nos limitados quanto ao nosso poder de influência e ação. Entendemos, por que assim aprendemos que só podemos agir se tivermos tempo e se estivermos em algum local fisicamente. Parece natural que seja assim. Tenho um corpo e para transitar com este corpo necessito do espaço e para transitar no espaço necessito do tempo, natural certo? Nem tanto assim.
 
Nosso poder de ação e transformação do mundo supera e muito os sentidos comuns que experimentamos diariamente. Em algum momento da vida necessitamos mergulhar em nosso mundo interior e este é atemporal e não é determinado por um espaço físico. Essa introspecção é necessária para transformar o conceito de que a vida é má ou injusta.
É preciso compreender que a vida não é boa ou má, justa ou injusta, ela simplesmente é. Quem dá o tom da justiça somos nós, com nossas crenças e valores, com nossos momentos cheios de significados individualizados no coletivo.
Grande parte do conceito de justiça está baseada na ação passada e também a projetamos no futuro, raramente nos atemos ao momento presente. É a experiência passada quem nos dá a referência do que é certo ou errado na vida. Eu aprendi que isto, na maioria das vezes, não é verdade.
A experiência passada trata apenas da formação das crenças pessoais e das nossas relações com o mundo, é aquela voz interna que dita como podemos avaliar nossas atitudes perante o mundo e as pessoas que nele estão. É a experiência passada que nos dá o parâmetro para medir se a vida é justa ou não e normalmente deixamos que estas crenças, baseadas nas experiências passadas, dominem nossos pensamentos nos limitando cada vez mais e mais.
A experiência futura é outro problema, para quem nela vive. É possível ter uma experiência futura? Aparentemente não, mas só aparentemente.
Boa parte da população mundial vive no futuro em detrimento do seu momento presente. São tantas preocupações (ocupar-se antes), ilusões e o agora, o momento presente, fica em último plano, quando fica.
Viver no futuro é viver em ilusão longe do potencial de criação que a condição humana nos fornece. Viver no futuro inibe a criação de um mundo pessoal melhor, faz com que fiquemos nossa vida toda aguardando, esperando por um mundo melhor.
Criar um mundo melhor só nos é possível quando vivemos o agora intensamente.
Imagine a cena da princesa que fica aguardando a chegada do seu príncipe, absolutamente dependente de sua vontade e da força do destino. É isso que acontece quando vivemos na ilusão de um futuro melhor, com a diferença que na grande maioria das vezes não há um final feliz.
Viver o momento presente, no agora, elimina a idéia de que a vida é injusta. Não há injustiça na vida nem no viver, há sim, resultado das ações que fizemos dos atos que realizamos apenas isso, RESULTADO.
Para mudar o resultado das nossas ações é preciso alterar nosso modo de existir no momento presente, alterando nosso comportamento, nossas ações, nossas interações com as pessoas, próximas ou não.
Portanto se você vê injustiça na vida, reavalie como conduz a sua e crie uma nova realidade a partir do momento presente, do agora, vivenciando cada instante como sagrado, como um bem insubstituível e, por certo, terá uma vida boa.
 
Recebam meu abraço,
 
Paulo Lima

terça-feira, setembro 24, 2013

VENHA PARA A AÇÃO COM O PDCA