Translate

quinta-feira, março 13, 2014

A delícia do SER...





Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é!

Nas palavras de Caetano Veloso a simplicidade e o resumo deste texto. Na atualidade, com o poder exuberante dos meios de comunicação é, quase inevitável, que nos comparemos com outras pessoas. Queremos ser o que não somos e ter o que não temos.

Simples assim. 

Muitas vezes observamos a vida de uma determinada celebridade e, em nosso íntimo, guardamos um desejo quase inconfessável de ter a vida que aquela pessoa tem. Sem nenhum embasamento desejamos viver as mesmas coisas que elas vivem e acabamos sucumbindo em um mundo de ilusões.

Como nos comparar ou desejar a vida de outra pessoa? 

Isto é quase insano, mas o fazemos. Mal sabemos as dores e as dificuldades que as outras pessoas passam. A aparente bonança financeira não pode ser a referência para este desejo bem como a imagem externa, transmitida pela mídia pode criar a falsa ideia que tudo é um mar de rosas, e, tenha certeza não é!
Viver a vida alheia, através das comparações é deixar de viver a própria vida. Beira a inveja que é destrutiva em sua essência mais profunda.
Quantas vezes observamos, em jornais e revistas, que determinada personalidade ou celebridades está em apuros? Infinitas vezes.
Isto aconteceu e continua acontecendo. Não temos conhecimento das particularidades da vida de ninguém. A intimidade de cada um é indevassável, porque somente em seu íntimo cada pessoa sabe a dor e a delícia da sua vida.
Mas não é apenas com celebridades que nos comparamos. Servimo-nos também, das comparações de pessoas próximas.
Às vezes, o simples fato de alguém se dar bem, de atingir a prosperidade plena, de construir uma família bem estruturada e feliz, causa um desejo de que nossas vidas fossem iguais à desta pessoa.
Não sabemos nada sobre a intimidade desta família. Quais são suas dores, seus medos, suas ansiedades com este mundo moderno? Não o sabemos.
Se quiser fazer alguma comparação, faça consigo próprio. Seja você mesmo sua própria referência. Como você estava há dois anos, um ano, no mês passado? Estava melhor do que hoje? Analise se conseguiu evoluir emocionalmente, financeiramente e em suas relações pessoais. Avalie o que você tem feito de bom para si e defina metas para melhorar aquilo que ainda não o satisfaz.

Seja você o próprio construtor da sua realidade.

Texto de: Paulo Lima

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja gigante, comente:..