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quinta-feira, fevereiro 10, 2011

A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.


Eu acredito na eternidade da alma!
Ainda assim entendo que esta vida é preciosa e curta demais para se perder tempo odiando alguém. O ódio tem raízes históricas e alguns arriscam dizer que é da natureza humana sentir ódio. A questão aqui é a banalidade, na forma, com que o ódio é tratado.
Quando penso no sentimento ódio é inevitável associá-lo ao medo. O medo é a base do ódio. O medo é o motivador da insegurança. Somente odiamos aquilo que nos gera insegurança, aquilo que nos faz perder o controle. A perda da sensação de controle causa o medo, que causa ódio, que causa insegurança.
Posso até compreender que ódio faça parte da natureza humana, mas compreendo, também, que o perdão também o é, além de ser um bálsamo libertador na vida de quem o pratica com habitualidade.
Se você alimenta ou alimentou ódio por alguém, próximo ou distante, desenvolva em si a meta de propiciar o perdão a si e a pessoa que é objeto do seu ódio. O ódio é, basicamente, o contraponto da razão. Normalmente aquele que odeia, o faz em função da sua insatisfação com a postura ou atitude de alguém que lhe é querido, próximo.
É muito curioso que, apesar de toda nossa civilidade, não sentimos ódio tão intenso por um criminoso. Podemos até ficar chocados com suas atitudes criminosas, muitas vezes por que elas expõem nosso lado humano mais sombrio – aquele que diz que nós poderíamos ter realizado aquele crime. Afinal ele é humano, queiramos ou não, e nós também o somos.
Logo, o ódio maléfico, perdulário, que nos tira o sono é aquele que se sente por alguém que é próximo a nós. Quantos irmãos deixam de se conversar desde pequenos e se suportam apenas em função das aparências sociais. Quantos filhos abandonam lares ou deixam de falar com seus pais, durante anos, por não conseguirem compreendê-los ou aceitar suas deficiências.
Eu mesmo fui um destes. Por anos senti um profundo ódio de meu pai, em função de seu alcoolismo. Não entendia eu, naquela época, que ele sofria com uma doença e ele nem tinha consciência dela.
Neste meu drama pessoal, o pior foi compreender isto quando ele já havia partido para o outro lado da vida.
Sempre que posso recomendo às pessoas: perdoem seus próximos. Deixem de alimentar o ódio com atitudes que certamente não agregam nada à vida de ninguém. Permita, no seu mais íntimo, o crescimento do amor e do perdão. Perdoem a si próprios por deixar de alimentar a fonte do crescimento humano. Eu falo do amor que deve habitar o coração e a atitude do ser humano no seu dia a dia.
Entendam que não estou sugerindo a negação do ódio, não é isso. A idéia é utilizar este sentimento como uma força motriz, propulsora para novos e grandiosos aprendizados.
Mesmo que a alma seja eterna, esta vida é curta e ninguém garante que do outro lado você terá a oportunidade de perdoar. Parece-me que, como diz o ditado: aqui se faz aqui se paga.
Caso você não acredite na eternidade da alma o princípio é o mesmo e se fortalece mais ainda: a vida é curta demais para desperdiçá-la odiando alguém.

Um comentário:

  1. Olá!
    Encontrei seu blog navegando pela net...

    Adorei!

    Concordo com vc, todo ódio devia ser transformado em força para seguirmos bem, não ficarmos estagnados em um poço com fundo longe das bordas...

    Conheça meus espaço...

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    Bjs

    Mila

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