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domingo, fevereiro 20, 2011

É maravilhoso estar na presença de Deus. Ele pode suportar perdoar, amparar e amar.

Um sorriso, um caminhar solitário entre a multidão, um afago, um toque de esperança em meio a todas as agruras que a sociedade nos oferece, um aroma da mais preciosa flor, um olhar sincero, um desejo de auxiliar, uma oração para quem não se conhece, uma ação positiva para quem nunca saberá da sua existência, um carinho, um desejo e uma prática de paz. Sentir a brisa e o orvalho matinal, um perdão, outro perdão, mais um perdão, infinitos perdões, uma entrega, um desejo de prosperidade, um gesto para auxiliar a quem menos espera e mais precisa e o ato de respirar profundamente ao acordar.
Estar na presença de Deus não requer elaborações científicas ou filosóficas de grande porte. Estar na presença de Deus requer apenas a simplicidade do ato e, talvez por isso seja que a maioria das almas sequer sente esta proximidade, pois agem conforme seus pensamentos lhes direcionam e estes são dominados pelo ego e o ego nos distancia de Deus.
Estar na presença de Deus é estar suportado pela força divina que habita a alma planetária. É esta alma que retroalimenta toda a forma de vida que existe, existiu e irá existir em todos os universos. Estar na presença de Deus requer entrega, entrega simples, uma entrega de alma, sem questionamentos, sem vãs tentativas de explicar o inexplicável, apenas permitir que a presença de Deus preencha toda e qualquer célula de seu corpo.
A solidão, neste mundo, somente é possível quando se permite o afastamento da presença de Deus. Estar na presença de Deus significa ser a própria essência, é ser desnudo de sentimentos condicionados no mal, é abrir-se para o universo como parte integrante dele, é sentir a palpitação do coração de um beija-flor em seu vôo, e saber-se falho e ainda assim buscar a plenitude do ser, perante Deus.

Tenho em cada canto de minha Alma, um altar erguido para um Deus diferente.Atribuído a Fernando Pessoa

Até mesmo o ateu ou o agnóstico são instrumentos de Deus.
O questionamento sobre Sua existência ou não, causa a reflexão nos demais seres que não teriam a devida coragem para se oporem à idéia de Deus.
Quando usamos a expressão: Ele pode suportar perdoar, amparar e amar; busca-se na essência da fragilidade humana encontrar um amparo, uma força maior para as ineficiências que trazemos desde o berço. Não deixamos, com isso de compreender a necessidade do crescimento individual. É preciso lembrar que a base da criação é o livre arbítrio, cada qual pode e deve conduzir sua própria vida no melhor destino da evolução.
É possível ao homem se perder no meio do caminho? Sim!
Pode este homem renegar a existência de Deus e ainda assim ser feliz na Terra? Sim.
Então qual a necessidade da aceitação da Tua existência? Na prática, para Deus não há essa necessidade. A necessidade é humana. A dúvida é humana. O questionamento é humano. A certeza é Deus.

Os homens tendem a acreditar, sobretudo, naquilo que menos compreendem.
Michel de Montaigne

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