O número 7 parece, realmente, ser cabalístico. Nestes últimos dias ele voltou à tona com muita força porém, infelizmente, com sua potencialidade negativa.
Em São Paulo, no dia do aniversário da Cidade, o Corpo de Bombeiros finalmente localizou o corpo da sétima vítima na cratera aberta nas obras da linha amarela do metrô. Ali pereceram 7 pessoas, sete destinos se encontraram no mesmo local para consumar drasticamente seus dias. Aparentemente nenhum deles se conhecia mas, tinham algo em comum, o lugar de suas mortes. Curiosamente as buscas pelos corpos (isso mesmo pois o principal não os habitava mais), após 14 dias de trabalho, duas vezes 7.
No Rio de Janeiro, Cidade que é abalada diariamente por ondas de crimes, no dia em que o grande Maestro Antonio Carlos Jobim faria 80 anos de idade, um grupo de traficantes eliminou, a tiros, 7 adolescentes, simplesmente pelo fato de serem moradores de uma favela rival. Jobim certamente se penalizaria com mais esta chacina e poderia entoar com sua harmônica voz, juntamente com Elis: "é pau, é pedra, é o fim do caminho."
Parece que chegamos ao fim do caminho. Os poderes públicos e privados demonstram-se completamente inativos diante de tanta mediocridade e violência. Ninguém e todos tem culpa e ainda tentam justificar-se eximindo-se da responsabilidade de emplacar ações concretas que coloque fim nestas cenas de nosso cotidiano dramático.
E a solução? É preciso, com urgência, investimentos em educação, em saneamente básico, em produção e todas as áreas que, alternativamente, deêm uma nova opção, uma escolha para todos os moradores deste País.
É preciso menos mídia e mais trabalho!
Em São Paulo e no Rio de Janeiro e em todo o Brasil é necessário pôr em prática tudo o que já aprendemos!
É assim... o que pensas a respeito?
Aquele abraço
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